sábado, 18 de maio de 2013

Curiosidade Poética


A UMA DEUSA

(Atribuído ao poeta Luiz Lisboa do Maranhão*) 

Tu és o quelso do pental ganírio 
Saltando as rimpas do fermim calério, 
Carpindo as taipas do furor salírio 
Nos rúbios calos do pijom sidério. 

És o bartólio do bocal empírio 
Que ruge e passa no festim sitério, 
Em ticoteios de partano estírio, 
Rompendo as gâmbias do hortomogenério. 

Teus lindos olhos que têm barlacantes 
São camençúrias que carquejam lantes, 
Nas duras pélias do pegal balônio. 

São carmentórios de um carce metálio, 
De lúrias peles em que pulsa obálio, 
Em vertimbáceas do pental perônio.



* Não sei bem ao certo quem ele é, só achei poucas informações na web, mas tenho uma fonte segura de que o poema existe a mais de vinte anos. Alguém mais conhece?

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