domingo, 2 de setembro de 2012

Retalhos

Não, não é fácil. Não é simples. Não é tranqüilo.
Não é nada daquilo que eu imaginava. Não é!


Na minha janela o dia morre
e mais uma vez e eu penso na morte.


Eu penso naquele dia, aquele dia... o dia em que nada mais terá sentido. Um dia nada mais terá sentido. Um dia eu vou morrer. Parece tão... fácil...

Não se preocupe, eu estou bem.
Eu SEMPRE estou bem!

Eu sou uma boneca de porcelana. Bela. Pálida. Quebradiça. Frágil não, só delicada, se é que você me entende... Talvez não entenda, mas de toda forma eu não vou saber se você me entende ou não. Isso não é essencial. Vive-se muito bem quando a gente não se importa muito com as coisas. O difícil é viver quando a gente se importa, ou vice-versa. Confuso...


Eu tenho mania de rimas.
Errática, lunática, sorumbática...
Eu tenho mania de manias.
A caneta vermelha com os vermelho mais vermelho.
Arrumar a cama só para desarrumar mais tarde.
Pintar a cara para ficar (ainda mais) bonita.
Cozinhar a manhã inteira de salto alto só para amaciar o sapato.
Vick vaporub nos pés (nem me pergunte!).


Às vezes as rimas não rimam...
Às vezes manias não são só manias...
Às vezes...

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