sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Educação emocional

A vida é boa! Sim, a vida é ótima! Não, eu não estou (só) particularmente feliz. Eu estou feliz num todo, e isso é bom demais! Agora pensando naquele conceito de "ser feliz por nada"... Será que eu estou feliz por nada? Eu não sei, eu acho que em parte sim, mas também acho que tenho muito com o que ser feliz. Mas se eu pegar tudo aquilo que considero muito, e imaginar minha vida sem tudo isso, eu acho que ainda teria motivos para sorrir... talvez nem tanto quanto agora, mas ainda assim eu poderia sorrir. Eu sei, eu sei... a vida nem sempre é assim, uns dias são mais difíceis que outros... e alguns podem até mesmo ser sinistros (e não falo do sinixxxxtro carioca)... mas no fim tudo da certo.

Eu passei por muitos dias tristes, e olhando para trás hoje eu agradeço por estes dias, porque precisamos das adversidades para crescer. Confesso que gosto de estar no fundo do poço, pois só assim podemos nos forçar a nos reerguer novamente. Se não matar, vai fortalecer. Ao mesmo tempo, apesar de toda essa felicidade, eu me sinto um tanto temerosa... Eu nunca fui tanto eu mesma quanto estou sendo agora. E isso é algo que me assusta. Ser eu mesma faz parte do aprendizado, mas ainda é algo incomum. Sinto o peito leve por estar simplesmente sendo quem eu sou, sem precisar representar, fingir ou interpretar um papel. Nada de esforço, nenhuma compensação, somente deixar transparecer a verdadeira Renata. O temor vem do fato de que se deixar ser vista significa se expor... deixar as pessoas verem você da maneira que você é, mostrando todas as coisas boas e as ruins também.

Novamente, tudo isso faz parte do aprendizado. Aprender que você nem sempre consegue agradar a todo mundo. Que nem sempre as pessoas saberão te valorizar. Aprender que as coisas nem sempre dão certo. Aliás, que algumas coisas sequer tem chance de dar certo. Aprender a apostar, mas sem entregar todas as fichas de uma só vez... como se toda a sua vida dependesse deste único lance. Aprender a deixar as pessoas irem embora, e também a deixá-las se aproximarem de você. Aprender a reconhecer quem que te faz feliz. E principalmente... independentemente de qualquer pessoa, continuar sendo feliz.

Ainda estou aprendendo... e como toda boa aprendiz... eu ainda cometo erros, mas menores dos que os anteriores. O importante é continuar tentando.

Nenhum comentário: