sábado, 10 de julho de 2010

Ainda não custa nada sonhar

Recentemente recebi um conselho da minha madrinha, ela com toda a sua vivência me disse para investir em relacionamentos com homens "mais feios" do que eu (aspas pois beleza para mim é muito relativa). Segundo ela, eles valorizam mais as mulheres, se esforçam mais para agradá-las e além de uma série de atributos, dos quais não me recordo mais, ela termina com o fato de que com um homem "mais feio"eu não precisaria me preocupar tanto com traição. Enfim, eu não posso dizer que isso faz todo o sentido, nem mesmo que não tem nenhum...

A Jujuba sempre disse "o meu objetivo é ter uma marido rico". Ultimamente tenho ouvido complementações para essa frase do tipo: "tem que ser culto", "e que seja velho porque assim morre rápido e te deixa uma herança", "também tem que ser infértil pra não deixar um pirralho a tira colo", e a última é "tem que ser europeu". Vejamos, tenho que encontrar um europeu rico, culto, bem mais velho, feio e infértil. Olha, como tudo pra mim é bem relativo... quem sabe? Quem sabe eu encontre o meu Jean-Pierre, um francês mais velho porém enxuto, que não é bonito nem feio e sim charmoso, extremamente rico e inteligente, e que tenha feito uma vasectomia ou tenha tido uma caxumba recolhida. Quem sabe... sonhar ainda não custa nada.

Esses são os papos que rolam numa mesa de bar na sexta-feira a noite, as vésperas de uma viagem para a Europa. Enfim, conselhos e brincadeiras a parte, eu acho que o importante é o principal e o resto é secundário. Ou seja, eu só sei que nada sei. Mas a pérola da noite foi a comoção na escola em que o Anderson trabalha, todos os alunos estavam alucinados com a viagem do Prof. Andy. Entre milhares de perguntas, uma delas foi "O senhor vai sozinho?" e a resposta foi "Não, eu vou com a Renata". (Eu já sou uma figura mítica entre os alunos do Anderson, eu sou "a esposa do Andy" ou "a mulher gostosa do professor de matemática", sou "a amiga") Mas o comentário seguido da resposta do Anderson, feito em um sussurro pelo aluno, foi "Renata é um apelido, não é?"

Uma coisa é certa, eu sempre me divirto com essas ideias absurdas. No mais, tudo vai bem, a viagem está logo ali, todos os preparativos estão prontos e quem sabe... o mundo é grande e a salvação espreita na esquina.

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